--- VERSOS-SERTANEJOS-DO-“POETA SOLITÁRIO” “ Z E Z É ” G O N Ç A L V E S ---
*****ZÉ BRECHÓ***** *****JOÃO PEDRO*****1
Certas coisa que
Acontecem-Fica na Mente-Agente-Não Esquecem-
Aquilo Ficará-Guardado-Ê
Sempre Conservará-Para Ser Lembrado.
Eu-Felizmente-Memória-Boa-Meu-Consciente-Não
é Historia-Atoa-
Isso foi Tempo da
Mocidade-Relatarei-O que Sei-Com Sinceridade.
No Computador-Humano-Foi
Salvado-Com Senhor-Fulano-Criado-
Esse Pessoal-Foram Meus
Conhecidos-Povão até Legal-Ali Vividos.
Compadre Zé Souza Digno
Senhor-No Bairro Gomeira foi Morador-
Possuía-Bão-Coração-Solidário
Existia-Dó-Ele Cria-Tal Zé Brechó?
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De Menino-Franzino-Transformou-Í
Ficou-01 Baita Criolão-Ê Bão-
Estimado-Do
Povão-Conquistado-Nesse, Chão-Amizade-Felicidade.
Era Sua Riqueza-Sem
Compromisso-Vida Solteira Beleza-Falo Isso-
Í Não-Minto-Afonso do Zéca
Pinto-Á Tempão-No campo do Matão.
F. C. com Zé Brechó cria
Extropiço-Sorte é á Turma do deixa Disso-
Entra Ação-Paulão-Vená
Moção-Metido Valentão-Comprô Enguiço.
Contra Zé Brechó-Paulo queria
ser Maió-Á Tudo-Leva um Cascudo-
Í-Dali-Do Bairro Paiol Velho
Mudou-Certamente Ele Envergonhou?
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Araruta Também-Tem-Seu Dia de
Mingau-Ê Paulo leva aquele Pau-
Depois
Disso-Deu-Seu-Sumiço-Zé Brechó, Não-Mostrava Valentão.
Era 01 Negrão-Sucegadão-Calmo
na Jornada-Que Foi Predestinada-
Sua Vida era
Valorizada-Sempre Rodeada-Dada-Á Companheirada.
Zé Brechó Moção-De Cor-No Seu
Chão-Não-Consciderado Inferior-
Á Vida Gosava-Tempão-Voava-Na
venda do Tião-Correia Ele Tava.
De Sábado-Pra Domingo-Isso
está Gravado-Seu Mentir, levo Xingo-
Foi á Noite-Doido Aaçôite-Ali
Rondou-Na Hora-Chegou-De Espora?
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Arrastando-João Pedro, Foi
Entrando-Tal Pinga Pediu-Copo Vaziu-
No Balcão-Tião-Correia, pinga
Vendeu-Tal-João-Pedro, Mal-Bebeu.
Ê nessa Hora-Com Zé Brechó, Si
Meteu-Requereu-Por Ele pra Fora-
Brechosão-Reagiu-Ê Não-Saiu-Os
dois Decidiu-Í na Braçada Partiu.
Daí-Ali-Só-Murro-Pra Burro-Zé
Brechó-Não-Arredô-Na Escuridão-
João Pedro Afastou-Daí-No
Cavalo Montou-Í-Dali-Pegou-Estradão.
Á rumo Bairro Teodoro Enveredou-No
Passar-Pontilhão-Trapalhou-
Foi Parar-Á Fundão-D.Água
desse Riu-Noutro dia 01 Cidadão-Viu?
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Retirado-Abaixo do
Pontilhão-Enroscado-Lá no Ribeirão-Montado-
No Arreio de Peão-Com
Corpão-Molhado-Ê Gelado-Á Tal Criatura.
Para Sepultura-Povão-Levou
João-Pedro, Nós Vimos Ele Estivadão-
No Chão-Enroladão-João-Pedro,
Amansava-Cavalo-Disso Gostava.
Era o Seu Regalo-Í Zé Brechó-Virou
Pó-Pessoalmente-Ali Presente-
Bairro Gomeira-Nem
Por-Brincadeira-Moção-De Cor-Vira Furacão.
Na
Imensidão-Tal-Poente-Igual-Gelo n.Água Quente-Do, Caldeirão-
Ninguém-Mais Viu-Í Nem-Sabe
aonde Fugiu-Vulto Seu-Escafedeu?
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Tal Afonso do Zéca Pinto-Até
hoje Eu-Sinto-Era companheiro Meu-
Em-Dueto-Bem-Perfeito-Nós-Fazia
dupla Cantava-Vós-Combinava.
Mais Nem-Tudo
Tem-Durabilidade-Essa é á Dura-Í Pura-Realidade-
Aqueles Antigos-Nossos Amigos-Já
Comentava-Entre Ele Relatava.
Basta
Agente-Calmamente-Analisar-Tudo Vivente-Poderar-Acabar-
Foi que Aconteceu-Para Ele ê
pra Eu-Afonso Amigão-Nosso, Pesão.
Caminhava no Chão-Era difícil
usar Calçado-Tal Botina ou Sapatão-
Não-Acostumado-Tal Dia
Moçada-Estrada-De Poeira-Serra, Inteira?
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Dia-Di Quinta-Feira-Na
Pagodeira-Nós Ia-Na Fazenda Cirilo Cintra-
No tal dia Afonso Calçou-Butina-No
Estradão-Tropeçou-Pedra Fina.
Na Escuridão-Pegou-Esqueirão-Ilumina-Sua, Botina-Bicão-Esfolou-
Daí Soltou-Palavrão-Drogão-Se
Eu Soubesse Não-Calçava-Botinão-
Esfolava-Dedão-Mais Conservava-Botinão-Guardadão-Engraxadão-
Nós Louvaria-São-Gonçalo-Tal
Dia-Corta Chão-Í Não-Avia-Regalo.
Depois-Disso-Nós Dois-O Compromisso-Companheira-Arrumamos-
Pra Vida
Inteira-Casamos-Afonso Fez União-Mudou pro Paranasão?
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Eu Também-Tive Querência-Fiz
Bem-Fui Por-Amor-Em-Presencia-
Da Minha-Terrinha-Mudei-01
Dia-De Maria-Viuvei-Í muito Chorei.
Eu-Afonso Meu-Seu-Chão, Paiol
Velho Deixamos-Lá nós Criamos?
F I M – A N O -2. 0 1 1
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