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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

'' C A U S O S - E N G R A Ç D O S - Ê - O U T R O - T R I S T O N H O ''

“CAUSOS-ENGRAÇADOS-Ê-OUTRO-TRISTONHO”
--- VERSOS-SERTANEJOS-AUTOR-“POETA SOLITÁRIO” ---
--- “ Z E Z É ”  G O N Ç A L V E S ---
+ENCONTRADO MORTO+*CIDADE*BRAZÓPOLIS*M.*G.*
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1
Essa Alegre ê Tristonha Historia-Eu Ouvi guardarei na Rica Memória-
Antes uns causos engraçados Acontecido-Dele escutou Meu Ouvido.
Saudoso Pedro Galvão-Isso nunca foi mentira Não-Essa Declaração-
Um certo Dia isso Pedro me Contou-Com Ele naquela Noite Passou-
Isso até hoje tenho Prá-Imaginação-Tal acontecido com esse Amigão.
Disse Pedro Galvão-Naquela Praça-Advertiu Assim-Alegrão-Ná-Raça-
Relógio Dá-Matriz 11 Horas-Bateu-Prá-Vim-Embora-Pedro Resolveu.
Naquela Noite chuva tava Armando-Com Relâmpagos ê Trovoando?
2
Praça movimentada Pedro Deixou-Á-Saída ali Dá-Cidade Ele Parou-
Existi Jardim próximo do Grupão-Resolveu Não-Enfrentar Escuridão.
Pro Bairro Paiol Velho Ele Morava-Í-Tal Chuva aguaceiro Desabava-
Os bancos naquele tempo era Coberto-Ali-Ele pernoitou bem Alerto.  
Cipreste aparado igual ú tal Casarão-Pedro Galvão-Molhar isso Não-
Na Rua corria aguaceira Derramada-Isso já era uma alta Madrugada.
Quando Pedro Galvão-Ouvi Barulhão-Ele pensa Vem lá Sombração-
Barulhão-Sê-Aproximando-Era um Tatusão-Latão-Dê-Lixo Virando?
3
Pedrão-Galvão-Era um Bão-Cidadão-Nascido-Vivido-Nada Doidão-
Foi Homem-Dá-Enxada-Prá-Matar-Fome-Á-Jornada-Saia Enfrentar.
No Bairro Paiol Velho Não-Tinha Patrão-Ú Pai tinha pequeno Chão-
Já-Trabalhava-Á-Quem-Desejava-Vivia-Bem-Vida Boa Ele-Levava.
Certo Dia-Ele-Mi Dizia-Isso Comentou-Com um nada Amedrontou-
Noite Escuridão-Chovia-Pro Sertão-Ele-Vem da Cidade-Êi Verdade.
Ele-Disse Tal-Dia-Acontecia-Tal-Calça? Ele-Vestia-Embaixo Abria-
Boca Larga-Á-Pé Ia-Andando-Boa Carga-Lepi-Lepi-Ele-Escutando?
4
Naquilo Pedro Galvão-Ná-Imaginação-Foi Encucando-Caminhando-
Á-Chegar-No Alto Dá-Serra-Resolve Parar-Ná-Estradinha de Terra.
Tal-Barulho-Parou-Sozinho-Pro Caminho-Trazia, Embrulho-Tal-Dia-
Dali é Descida-Até sua Casa-Ele solta Corrida-Barulho-Aumentava.
Tentação-Pro Pedro Galvão-Transcorrer-Ná-Estrada-Não-Ver-Nada-
Á-Seu Arredor-Isso que foi Á-Maior-Piada?-Era Sua Calça Molhada.
Quê-Usava-Cada-Passada-Quê-Dava-Duas Barras-Lhê-Esfregavas-
Dalí-Em Casa-Chegou-Daí-Pensava-Quê-Passou-Não-Assombrou?
5
Pedro Galvão-Não-Foi Valentão-Algum Dia-Resolvia-Por tal Facão-
Sabre na Cintura-Lamina comprida Finura-Homem de Boa Estatura.
Pedro Galvão-Solteirão-Após Casou-Do Bairro Paiol Velho Mudou-
Foi-Embora Á-Grandão-Paranasão-Lá-Ele Morou-Ôi-Baita Tempão.
Lá-Certo dia Ele Voltou Separado-Á-Seu direito Já-Era Aposentado-   
Foi-Homem Trabalhador Sacudido-Ná-Sua Volta? pouco Foi-Vivido.
Pedro morou perto onde Eu Morava-Ê quase diário Nós Encontrava-
Pra Gente Ele Dizia isso é Falado-Ná-Minha Cachola Fica Gravado?
6
Toda Á-Fala Sua-Quando? Tava-Ná-Cidade Andava-Meio Prá-Rua-   
Não Caminhava-Prá-Calçada-Ná-Esquina, Obterá-Coisa-Reservada.
Certamente-Ná-Sua Mente-Alguma Coisa-Mal-Pressentia um Fatal-
Ê-Não-Dá-Outra Vê-Você-Pedro Galvão-Tal Dia-Caia-Prú-Alçapão.
Já-Existe-Ú-Destino Triste-Ê-Caprichoso-Aquele Homem-Corajoso-
Em-Um-Nada-Tremia-Í Prá-Sua Estrada-Surgia-Quê-Ele Pressentia.  
Pedro Galvão Num-Tal Dia-Foi Á-Brazópolis pegar Aposentadoria-
Quem-Diria-Para Casa não Voltou-Noutro Dia-Ele Alguém-Achou?
7
Na Saída-Pegar Estrada de Chão-Pedro Galvão-Leva Batida-Doida-
De um Alguém-Malfeitor-Ê-Não-Sabe Quem-Foi Por-Pedro Galvão.
Á Frio Caixão-Sem-Apelação-Acabou-Dando Certo Quê-Ele Falou-
Certamente-Estava com Dinheiro-Friamente-Topa tal Companheiro.    
Matou próximo Fecularia-Laudigélo-Ali-Fazia-Farinha Fubá Í-Farelo-
Na cidade Pedro é Sepultado-Tal-Noite dá Igual-Ele foi Comentado.
Pedro Galvão-Dizia ter Prevenção-Numa-Esquina-Naquela-Surdina-
Caminhar-Pela Bela-Calçada-Pode Levar-Uma-Cacetada-Acertada?
8
Pedro Galvão-Deixou-Esse Chão-Ná-Sepultura Abaixou-Sê-Acabou-
Sua-Vida-Chão-Terrestre-Ê-Será-Vivida-Em-Alem-Celeste-Sua-Ida?
 - F I M - A N O - 2. O 1 1 -- ' Z E Z É '  G O N Ç A L V E S -

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